1 de Março de
1922 – 24 de Maio de 2004
Escritor
e poeta. Destacou-se pelos artigos de caráter social publicados na imprensa
diária e regional. Na sua juventude, foi repórter do jornal “Os Transportes” e
da revista “Mundo”. Autor do livro “Educação da Mulher” e dos volumes de poesia
“Os Homens Morrem de Pé” e “Quero Ser Livre Para Amar”, este, traduzido para
espanhol. Organizou as antologias “Depoimento”, série de entrevistas com
personalidades de prestígio no âmbito das Letras e das Artes, e “Panorâmica
Poética Luso Hispânica", uma compilação de poemas, desenhos e pinturas de
artistas e poetas da América Latina, Portugal e Brasil, num total de 55
volumes. Para maior expansão desta iniciativa, incrementou Mostras
Internacionais em toda a Europa, promoveu recitais e outros eventos literários,
abrilhantados por diversas manifestações artísticas com a colaboração
entusiástica dos Municípios.
Na
época das “Páginas Literárias”, criou e dirigiu os suplementos “Dimensão, Impacto”
e “A Estrada”.
Apaixonado
por artes gráficas, ele próprio fazia os esboços das capas das edições e
selecionava as cores das composições. Era um artista em linóleo e ilustrou
muitos dos seus trabalhos literários.
Na
vida prática, foi empresário. E como fã acérrimo de motos e desportos com estas
máquinas, participou em várias competições, conquistando cinco taças e algumas
medalhas.
Deixou-nos a
sua
Mensagem de Amor para
todos os Continentes a)
(de que extraio apenas um seu pensamento,
por ser demasiado extensa)
“Sendo
a poesia o único veículo de expressão onde a sinceridade se vincula, parece-me
possível, através dela, levar ao conhecimento recíproco, os anseios, angústias
e esperanças dos povos que têm em comum a circunstância de serem latinos e de
se entenderem nas mesmas línguas.”
a)
Entrevista dirigida por Aurora Tondela e publicada nos jornais “Desforço”, de
Fafe, “Jornal Feminino”, do Porto, e “Actualidades”, de Moçambique.
Seguem-se
duas curtas estrofes, inéditas, do autor
ANGÚSTIA
Joga-se a
vida
por uma
causa,
quando tudo
nos causa
náusea.
PROMESSA
Há no teu
rosto
ansiedade
e esperança,
um sorriso
esboçado
como o da
criança,
insatisfação,
anseio
e uma
promessa
imensa.
Muito mais ficou por dizer de meu pai. Não desgostei deste texto mamy mas acho que ficou pobre, comparado com outros sobre outras pessoas.
ResponderEliminarPai amo-te muito ontem, hoje e sempre.
Estou de acordo contigo mas fi-lo obrigatoriamente. Por quê? É simples. Um dia, o teu pai pediu-me que escrevesse a nossa biografia, com todos os episódios felizes e dramáticos. Eu prometi elaborar um romance. Até agora, só tenho o título. Espero em Deus, ter vida e capacidade para o escrever… assim que termine os escritos que tenho em mãos. Ele merece uma descrição mais vasta. E vós, nossos filhos, produto do nosso amor, merecem conhecer a história de dois apaixonados. Conto convosco!
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