ROSA
- NOME DE FLOR
Mas
é também um nome de mulher.
Se
as profecias dizem que não há um ser igual a outro, não encontramos ninguém
igual a Rosa.
Figura
mediana, toda ela exótica, concilia a arte do vestuário, predominantemente de
cor branca e a tonalidade dos cabelos que ela pincela de diversos e matizados
reflexos que evocam uma cascata mágica de paraísos olímpicos. A originalidade
de Rosa está na sua simplicidade. E assenta sobretudo na cor, não para
simplesmente colorir mas para iluminar.
As
profecias dizem também que os olhos são o espelho da alma. Nos olhos desta
jovem mulher, mãe de família, se os olharmos com atenção, descortinamos a cor
como nobre símbolo da sua personalidade e encontramos sombras de um tom
aveludado de noite reproduzindo um vago queixume de tristeza.
Procurando,
como que pesquisando, concluímos que a natureza repousa nos olhos de Rosa: o
azul líquido dos mares, o mate fulvo dos vulcões, o esverdeado das folhas e
vários tons de castanhos, desde os troncos das árvores, a folhagem do Outono, o
dourado das colinas no sol poente. Não desprezemos as algas marinhas, a
voluptuosidade dos líquenes, a sedução do nenúfar.
A
paleta de tons que se irradia desta figura como uma sinfonia em surdina, para
uma visão mais atenta, revela-nos também um romantismo secreto ansioso por
expandir-se mas defendido pelo desapontamento que lhe inspiram as realidades do
seu meio ambiente.
Porque
é especial, Rosa não encontra cumplicidade no mundo que a rodeia. Adaptar-se ou
moldar-se a esse mundo exige um artifício que é contra a sua forma de ser. O
conflito atenua-se no isolamento interior, na mágoa oculta. Por mais
incompreensível que pareça, é desta súmula de sentimentos que irrompe a sua
quota parte de auxílio ao próximo. Solidária, participativa, compreensiva e
sobretudo, altruísta. Anula-se para erguer o outro da queda.
Certa
filosofia costuma adiantar que não são as grandes coisas que revelam os grandes
caracteres mas as pequenas, pois para vermos de que lado sopra o vento, não é
uma pedra mas uma folha que se atira ao ar.
Isto
vem a propósito de um pormenor, que podemos apelidar de insignificante,
rotineiro, que parece sem importância: a forma de conduzir o automóvel. Rosa e
o veículo modelam um todo homogéneo; como um só símbolo no universo do tráfego,
tantas vezes caótico. Rosa conduz como se acariciasse. Tranquila, sem excessos
de humor, transmite confiança, mesmo nas situações mais belicosas.
Bem,
por mais que diga, fica tudo por dizer.
Apenas
recordo que o mundo é mais quente e luminoso com pessoas assim e fica cada vez
mais empobrecido com aqueles que as maltratam, as ignoram, as não compreendem.
Mas
a vitória é de Rosa.
Amiga:
Que as bênçãos deste Natal de 2017,desçam sobre si e sobre a sua casa,
contemplando-a e a todos os que lhe são queridos.
Um
Novo Ano se aproxima. Desejo por invocação divina, que cada dia de 2018 lhe
traga os melhores auspícios de paz, alegria, saúde e prosperidade.
Um
xi-coração pleno de carinho e profunda amizade.
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