(foto retirada do blog festabox)
1
de Junho de 2016-05-30
(Homenagem
a todas as crianças que partiram.
Ao
deixarem um vazio na terra, preenchem um lugar idílico no céu)
É
com lágrimas nos olhos e uma profunda dor no coração, que evoco hoje e sempre,
aqui e onde quer que a minha voz chegue, as maravilhosas imagens daqueles
pequeninos seres, trazidos ao mundo para embelezar e glorificar a vida do
homem.
Deus
faz as pazes com a sociedade de cada vez que ocorre um nascimento. Deus
reconcilia-se com a humanidade de cada vez que é dada à luz, uma criança, seja
do sexo feminino ou do sexo masculino.
Qual
é o agradecimento dos adultos pela existência dos seus descendentes?
Que
compreensão usam no convívio com eles?
Que
tolerância e justiça usam nos seus hábitos infantis, aparentemente pueris?
Que
respeito há pelas crianças quando as martirizam? Que força brutal rege o homem
quando faz da infância a expiação das suas frustrações?
Que
barbárie é esta que elege a criança sua vítima, em condições atrozes,
abomináveis?
As
gerações que estas crianças poderiam vir a construir abortam, sufocam como
sementes no meio de cardos.
Quando
um progenitor, um educador ou um outro personagem exerce represálias sobre a
criança porque ela “lhes faz perder a paciência”, eu pergunto como podem perder
uma coisa que não têm.
O
descuido, o desleixo, a indiferença são outros dos fatores que contribuem para
a falta de qualidade de vida de uma criança, conduzindo-a à degradação ou à
morte.
Os
povos, as nações, as sociedades, as comunidades têm culpa nisto. Os governos
têm culpa acrescida nisto.
Desprezam
a máxima: “A união faz a força” e abandonam as crianças à sua sorte, porque
defendem acima de tudo, os seus interesses políticos, partidários, financeiros
e pessoais.
Sabemos
que os egoísmos, as ambições, as corrupções destes vândalos acabam por os desmoronar.
O fim, a destruição os apanha e os imobiliza. Mas à custa de quanto sofrimento?
Milhares de vítimas infantis pagam duro tributo ao momento de ter nascido.
E
eu me pergunto que tipo de geração forma esta adolescência traumatizada que
sobreviveu aos desmandos que sobre si exerceram civilizações execráveis de
energúmenos que enchem os bolsos à custa da exploração infantil.
Na
sua travessia pelo mundo, Jesus Cristo demonstrou que amava os pequeninos. “Deixai
vir a mim as criancinhas” dizia.
E
disse também por meio de uma profecia
“Quem
maltratar um destes pequeninos, melhor fora que ponha uma corda ao pescoço, lhe
ate uma pedra e se atire para o mais fundo do mar”.
As
profecias cumprem-se. Têm vindo a cumprir-se. Só quem não está atento é que não
vê.
Cegos
e ignorantes, os que têm a maldade como lema cavam a sua própria sepultura e
nela sufocarão até ao último fôlego. Só que este assume foros de eternidade.
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