Em
louvor de todas as mães que o sabem ser, eu, neste dia, homenageio a minha, que
me ensinou a ser mãe.
E
o que me ensinaste afinal?
Que
os filhos são a nossa prioridade;
que
se impõe em todas as circunstâncias respeitar os seus direitos;
que
exaltaste ao longo da tua dedicação a felicidade vitoriosa do parto;
que
amavas e cuidavas de qualquer criança sempre que necessário, como se fosse tua;
que
cumprias rigorosamente as regras de educação, higiene e saúde da tua bebé;
que
te roubei horas de sono;
que
lutaste sempre pelo melhor para mim;
que
sofreste horrores com as minhas angústias e as minhas derrotas;
que
exultaste com as minhas alegrias;
que
o teu olhar foi sempre de amor e carinho quando te detinhas a contemplar-me;
que
estiveste sempre presente mesmo na distância;
que
foste a pessoa para quem eu era importante;
que
guardaste no teu coração as minhas confidências;
que
compreendeste e desculpaste a minha rebeldia e o meu grito de independência;
e
te multiplicaste e reviste nos teus netos, acompanhando e vigiando a sua
infância.
E
agora que já não estás, que o teu rosto se esfuma no tempo e a tua voz se
calou, sinto quanto me fazes falta. A tua ausência torna-se mais dramática
quando a vida me atraiçoa, quando as pessoas são agressivas, quando o egoísmo
alheio me afecta, quando a dor me é intolerável.
Por
isso, eu faço de todos dias o dia memorável da tua figura, do teu sorriso e do
teu humor franco e sadio que atraia tantas amizades.
Obrigada
pelo teu exemplo como filha, como esposa, como avó.
Curvo-me
aos pés deste tríptico aureolado pelo sagrado nome gravado a ouro no mais
profundo do meu coração e na esfera mais transparente do meu espírito: MÃE,
bênção eterna!
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