Hossana nos Altos Céus
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade
São
muito poucos os “homens de boa vontade” e muitos, os sem ela, classificados num
pacote que se devia manter bem fechado e que, aberto, proporciona o caminho das
víboras e da sua raça.
Não
nos podemos alhear da violência e atrocidades que deflagram um pouco por toda a
parte do planeta. O pior de tudo é que quem paga a factura maior, são os
inocentes.
E
ainda mais deplorável e aterrador, é o facto de as vítimas serem crianças, os seres
mais transparentes da terra, que ignoram tudo dos desígnios dos adultos.
Por
isso, o Natal é delas, lhes presta homenagem, se bem que uma grande percentagem
infantil não saiba o que é o Natal, um Presépio ou conheça o sabor de um
chocolate ou o regozijo provocado por um brinquedo.
Este
ano, como em anos anteriores, haverá muita gente que não pode saborear as
festividades natalícias, por perdas e danos familiares, físicos e materiais.
Para
esses, vai a minha solidariedade e a exortação à Fé e Esperança num horizonte
de Luz e Sabedoria.
Para
todos, os meus queridos, parentes e amigos, dedico os meus votos de um Santo
Natal, reconfortante e salutar. Que cada bola e ornato decorativos, sejam
símbolos de paz, saúde e abundância.
Que
cada um aprecie devidamente o dom de estar vivo e coloque no prato da balança
as bênçãos que durante 2014, foram recebendo, pois se nem tudo é bom, também
nem tudo é mau. Há sempre pior.
Para
todos, saudações fraternas e calorosas na união com o espírito de um feliz
Natal.
Natal
em forma de salmo
Quando era
criança
com olhos
feitos de luz
e risos com
esplendores
de geada,
conhecia
aquele Jesus
o mensageiro
dos meus doces
e brinquedos.
Da sua palha
irrompia
a natureza da
alegria,
da inocência
cantada
pelos sinos.
Onde estavam
os ímpios?
A criança
passou.
Seus olhos
tristes mergulham
naquela palha
dourada.
Seu
sentimento é abismo.
Por que os
homens se maltratam?
E blasfemam?
A imagem dos iníquos
se aproxima
indiferentes
ao bafo quente
do boi e do
jumento.
Ei-los agora,
violentos,
na minha
tristeza e pranto,
ocultos nas
obscuras coutadas,
despertando a
vilania;
na volúpia
dos seus costumes
destroçam
vidas inocentes.
Por que
impera o domínio do ímpio?
Por que são
suas armas
a malícia e a
astúcia?
Mas tu,
Senhor, neste Natal,
na harmonia
do meu declínio,
na saudade
dos meus mortos,
na herança
que deixo à minha semente,
levantas teu
nobre sonho,
neste Natal
renascido
de um Menino
de Paz.
Porque o
ímpio caiu
fulminado
pela
fortaleza do teu
Amor
Universal,
exemplo
eterno!...
… que
expulsará os gentios, da sua terra,
para sempre.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Violar os Direitos de Autor é crime de acordo com a lei 9610/98 e está previsto pelo artigo 184 do Código Penal.
Por isso NÃO COPIE nenhum artigo deste blogue ou parte dele, sem dar os devidos créditos da autoria e sem colocar o link da postagem.
Muito obrigada!