Do
escritor e pintor de arte Francisco Lezcano Lezcano, das ilhas Canárias, acabo
de receber o poema com o título acima e cujo enunciado transcrevo.
Na
Tarde
Uma
nuvem rósea e malva.
Sobre
a copa de uma árvore aninham-se
esferas
solares que amanhã,
talvez
sejam pássaros de fogo.
Neste
ardente crepúsculo de Agosto,
fala
o prado com voz de cigarra.
Acaricio
a erva seca
e
as minhas mãos lêem tantas coisas!
A
quem contá-las?
Talvez
amanhã, aos pássaros de fogo?
Permaneço
a olhar o ninho,
escutando
a árvore.
Então
me pergunto
como
pode o homem engendrar
tanta
violência.
(tradução do espanhol, de Aurora Tondela)
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