A
Revolução das Redes Sociais
Com
a devida vénia e por me parecer pertinente esta questão, tomo a liberdade de
transcrever o texto com o título supra, da revista evangélica Novas de Alegria.
Em
Fevereiro de 2009, o jornal Daily Telegraphy noticiou que Kimberly Swamn, de 16
anos, proveniente de Clacton, passou uma mensagem no seu Facebook dizendo que
achava o seu emprego “chato”. Foi chamada à sala de Administração onde recebeu
uma carta, mencionando que os comentários que ela havia feito no Facebook, eram
o motivo para a sua demissão: “Após os seus comentários feitos no Facebook em
relação ao seu cargo e à sua companhia, julgamos por bem encerrar imediatamente
as suas funções, visto que a senhora não está satisfeita com o seu trabalho nem
se agrada dele”.
A
lição que se tira daqui é que:
As
redes sociais são úteis. Manter familiares e amigos a par do que se está
fazendo, sem a necessidade de uma carta, de um e-mail ou um telefonema ou mesmo
um fax… é indubitável que nos evita o desconforto das contrariedades que as
demoras suscita.
Mas
o progresso tem duas faces opostas se a sociedade não souber aplicar
sensatamente as vantagens que ele nos traz.
“Se
não puder dizer a alguém, cara a cara aquilo que deseja postar, então não
deveria postá-lo. Lembre-se que a Internet nunca esquece”.
“Quando
estão on-line, as pessoas projetam uma personalidade diferente daquela que
realmente têm”.
O
que a Bíblia diz:
“Podemos
imaginar os benefícios deste sistema para alguns, como por exemplo, os cristãos
de um país islâmico ou missionário isolado de outros crentes. Entretanto, há
perigos significativos para aqueles que, por outro lado, poderiam frequentar
uma igreja que crê na Bíblia.
Da
mesma forma que noutros media os relacionamentos não são reais mas baseados nos
comentários e na personalidade que cada usuário projeta. Como poderia um
presbítero pastorear o rebanho de Deus se, com efeito, não soubesse coisa
alguma sobre essas pessoas e nunca se tivesse encontrado com elas?
De
que modo a disciplina bíblica poderia ser aplicada ou como uma palavra de
encorajamento poderia ser dada? Somente após os tessalonicenses terem gasto
tempo com Paulo, Silas e Timóteo, é que puderam ser imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que em
meio de muita tribulação, com alegria do Espírito Santo, bem como se tornar
“modelo para todos os crentes, na Macedónia e na Ásia”.
Penso
que as pessoas se motivam ou deixam influenciar pela realidade virtual, já que
a verdade se lhes escapa. Os jovens, principalmente. É lamentável que este
processo de comunicação rápido seja muitas vezes utilizado para fins maléficos.
Tudo tem limites, zonas obscuras que é importante saber discernir. Os
oportunistas, há que sacudi-los.
É
por estas e por outras que o progresso tem verso e reverso e, se para uns,
ajuda a desenvolver capacidades, para outros, é a causa da infelicidade e da
perda.
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