Mais um pretexto de festa. Em muitos lares, como nos
agregados hebraicos, de há milénios, degola-se o cabrito, tempera-se,
cozinha-se e come-se como a mais saborosa das iguarias.
Não sei, em face da humanidade que se manifesta nos nossos
dias em qualquer parte do planeta, se as pessoas meditam a fundo no significado
desta odisseia de Jesus Cristo, simbolizado por um cordeiro, o cordeiro de
Deus.
Mas quem é este homem, de anatomia igual a tantos outros,
diferente e exemplar, que traz a envolvê-lo, o misterioso fascínio dos
milagres?
A sementeira de valores morais feita por quem deu a vida por
ela, deu poucos frutos. Ao longo dos tempos, não germinou o suficiente para que
o mundo se tornasse melhor e os povos se entendessem solidários no bem comum.
Jesus Cristo morreu sozinho. A sua recordação continua
solitária.
Valeu a pena a oferta da sua vida? O mundo melhorou com os
seus ensinamentos?
Já nem me refiro à hecatombe social que grassa um tanto por
toda a parte. Falo do que ocorre a nível doméstico, entre parentes, destroçando
famílias. Estas deviam ser o esteio da sociedade, o modelo das gerações.
Em vez disso, são barcos à deriva, sem timoneiros
conscientes da ameaça das ondas ou mergulhados no desleixo que a vida fácil
inspira.
Mas a Páscoa, ao ser celebrada traz a mensagem da ressurreição.
Depois de uma análise aos erros e fraquezas cometidos.
Àqueles que praticam o mal, fazem sofrer ainda que seja com
uma simples palavra, gesto ou acção, desejo que iniciem o caminho do
arrependimento declarado ao ofendido, porque só com a paz dele encontrará a sua
própria paz.
Desejo uma Páscoa
plena de bênçãos para todos!
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