quarta-feira, 28 de março de 2018

Páscoa – O Sacrifício Incompreendido



Mais um pretexto de festa. Em muitos lares, como nos agregados hebraicos, de há milénios, degola-se o cabrito, tempera-se, cozinha-se e come-se como a mais saborosa das iguarias.
Não sei, em face da humanidade que se manifesta nos nossos dias em qualquer parte do planeta, se as pessoas meditam a fundo no significado desta odisseia de Jesus Cristo, simbolizado por um cordeiro, o cordeiro de Deus.
Mas quem é este homem, de anatomia igual a tantos outros, diferente e exemplar, que traz a envolvê-lo, o misterioso fascínio dos milagres?
A sementeira de valores morais feita por quem deu a vida por ela, deu poucos frutos. Ao longo dos tempos, não germinou o suficiente para que o mundo se tornasse melhor e os povos se entendessem solidários no bem comum.
Jesus Cristo morreu sozinho. A sua recordação continua solitária.
Valeu a pena a oferta da sua vida? O mundo melhorou com os seus ensinamentos?
Já nem me refiro à hecatombe social que grassa um tanto por toda a parte. Falo do que ocorre a nível doméstico, entre parentes, destroçando famílias. Estas deviam ser o esteio da sociedade, o modelo das gerações.
Em vez disso, são barcos à deriva, sem timoneiros conscientes da ameaça das ondas ou mergulhados no desleixo que a vida fácil inspira.
Mas a Páscoa, ao ser celebrada traz a mensagem da ressurreição. Depois de uma análise aos erros e fraquezas cometidos.
Àqueles que praticam o mal, fazem sofrer ainda que seja com uma simples palavra, gesto ou acção, desejo que iniciem o caminho do arrependimento declarado ao ofendido, porque só com a paz dele encontrará a sua própria paz.

Desejo uma Páscoa plena de bênçãos para todos!

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