terça-feira, 20 de dezembro de 2016

KARATÉ - ARTE MARCIAL DE DEFESA


No dia 10 de Dezembro promovido pelo Karaté Clube de Gaia, realizou-se o Torneio de Motricidade, pelas 15 horas, com grande afluência de público.
Os participantes compreendiam as idades entre os 3 e os 15 anos e defrontavam um júri de espírito selectivo bastante rigoroso.
Mas para que estou eu a falar deste evento, tão normal e habitual nestas práticas desportivas?
É que chorei de comoção. E não escondi as minhas lágrimas.
O primeiro grupo a actuar integrava crianças dos 3 aos 5 anos. Nele se incluía o meu neto, Bruno Filipe. O pavilhão rebentou de aplausos e repetiram-se as felicitações. No peito de Bruno brilhavam as medalhas de participante e de 1º lugar.
Na carita bolachuda do meu pequenino resplandecia uma luminosidade peculiar dos inocentes, que apenas desejam expandir a sua liberdade e a sua expressividade idiossincrática. Natural, simples, autêntica, um exemplo a sublinhar na vida dos adultos.
Detenho-me a pensar que a arte marcial como defesa nos tempos bárbaros que vão correndo, devia constar do cardápio da escolaridade e não ser considerada uma modalidade somente possível a agregados familiares ricos ou de condições económicas mais favoráveis.
Seria tudo uma questão de unidade e inter-colaboração.
Desporto, artes, música não deveriam ser pagos aparte e abrir-se-iam caminhos para valores ocultos, de forma a tornar possível as crianças se expandirem e desenvolverem os seus dons.
Os sistemas governativos deveriam apostar mais nas nossas crianças.
A fim de que o País, que tanto alardeia esperança nas novas gerações, entre definitivamente na cruzada do progresso e dignidade sociais.

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