No
dia 10 de Dezembro promovido pelo Karaté Clube de Gaia, realizou-se o Torneio
de Motricidade, pelas 15 horas, com grande afluência de público.
Os
participantes compreendiam as idades entre os 3 e os 15 anos e defrontavam um
júri de espírito selectivo bastante rigoroso.
Mas
para que estou eu a falar deste evento, tão normal e habitual nestas práticas
desportivas?
É
que chorei de comoção. E não escondi as minhas lágrimas.
O
primeiro grupo a actuar integrava crianças dos 3 aos 5 anos. Nele se incluía o
meu neto, Bruno Filipe. O pavilhão rebentou de aplausos e repetiram-se as
felicitações. No peito de Bruno brilhavam as medalhas de participante e de 1º
lugar.
Na
carita bolachuda do meu pequenino resplandecia uma luminosidade peculiar dos
inocentes, que apenas desejam expandir a sua liberdade e a sua expressividade idiossincrática.
Natural, simples, autêntica, um exemplo a sublinhar na vida dos adultos.
Detenho-me
a pensar que a arte marcial como defesa nos tempos bárbaros que vão correndo,
devia constar do cardápio da escolaridade e não ser considerada uma modalidade
somente possível a agregados familiares ricos ou de condições económicas mais
favoráveis.
Seria
tudo uma questão de unidade e inter-colaboração.
Desporto,
artes, música não deveriam ser pagos aparte e abrir-se-iam caminhos para
valores ocultos, de forma a tornar possível as crianças se expandirem e
desenvolverem os seus dons.
Os
sistemas governativos deveriam apostar mais nas nossas crianças.
A
fim de que o País, que tanto alardeia esperança nas novas gerações, entre
definitivamente na cruzada do progresso e dignidade sociais.
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