Se
o Natal se comemora desde que o Menino nasceu é porque algum reflexo ficou na
alma das pessoas. Pena é que signifique tréguas nos conflitos; esquecimento
momentâneo de ofensas; solidariedade e partilha momentâneas, risos e sorrisos,
festa e união familiar, compaixão pelos que nada têm.
Num
escasso tempo dentro de um ano, entre 25 de Dezembro e 1 de Janeiro seguinte,
alguma população do globo movimenta-se no sentido heróico das despesas
extraordinárias, alegrando-se e alegrando os outros.
Mas
o Natal não é para todos. Aqueles que perderam entes queridos, que sofreram
acidentes, que vivem na solidão, que não esperam nada do futuro, esses não
recebem o Natal como uma benesse mas como uma particularidade comum.
O
Natal não melhora as suas vidas. É apenas uma panaceia, um paliativo e, por
vezes, acentua mais o calibre dos problemas.
Apesar
de tudo, eu desejo fazer chegar ao Lar de cada um, ao coração daquele que
sofre, à solidão daquele que estagnou no vazio, ao desesperado, ao inválido, ao
incrédulo na fé, que a vida não é tão radical assim mas um mistério que decide
o destino do homem. O Natal quer dizer isso mesmo: um mistério de Amor, Paz e
compreensão recíproca.
O
Menino nasceu. Que não seja em vão o seu nascimento.
A
todos, familiares, amigos, conhecidos e leitores, desejo um Natal radioso,
pleno de bênçãos e vitórias.
A
todas as nações, que de Belém se irradie a Luz da Sabedoria e que permita aos
governos e sistemas políticos o equilíbrio e a igualdade de direitos.
Boas
Festas!
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