19 de Março
de 2013
No
meu baú de papéis, deparei com esta curiosidade, dada à estampa numa possível
Agenda do século passado, com a anotação gentilmente
cedido pela Ex.mª Srª. D. Vicenza Grijó – Évora.
Com
a devida vénia, peço permissão de a transcrever, expressando-lhe os meus
melhores votos de paz, esteja onde estiver.
Senhor!
Dai-me um
filho que seja bastante forte
para saber
quando é fraco
e bastante
corajoso para se enfrentar a si mesmo
quando tiver
medo.
Um filho que
seja orgulhoso e inflexível
na derrota
inevitável
mas humilde e
manso na vitória.
Dai-me um
filho que vos conheça
e saiba
conhecer-se a si mesmo
e à pedra
angular do saber.
Guiai-o, eu
vos suplico,
não pelo
caminho fácil do conforto.
Que aprenda a
manter-se direito na tempestade
e a ter
compaixão pelos malogrados.
Dai-me um
filho de coração puro
e de ideais
elevados.
Um filho que
saiba dominar-se
mas que não
desaprenda de chorar.
Um filho que
tenha olhos para o futuro
mas que não
se esqueça do passado.
E depois que
lhe tiveres concedido todas estas coisas,
dá-lhe
compreensão bastante
para que seja
sempre um homem sério
sem contudo,
se levar demasiado a sério.
Dá-lhe a
humildade, Senhor,
para que possa ser apreciado na sua verdadeira
grandeza,
a tolerância
da verdadeira sabedoria
e o exacto
sentido da verdadeira força.
Então, eu,
seu pai, ousarei murmurar:
Obrigado,
Senhor, porque não vivi em vão.
General Mac Artur
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